quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Robin Hood?

Não é de hoje que tenho me sentido um pouco inadequada. E essa, é uma sensação no mínimo interessante, porque surge do fato de acreditar que tudo deve ser feito da maneira correta.
Eu levo as leis a sério. Eu levo regras, manuais de ética e conduta a sério. Sério mesmo. De verdade. Pra onde isso vai me levar, principalmente aqui no nosso país, eu não sei, mas não consigo fazer diferente.
As vezes até dou uma escorregada, mas inconsciente, não com propósito.
Por exemplo, não me permito utilizar a vaga de deficientes ou idosos em bancos ou shoppings ou mesmo em ruas, mesmo à noite, sem movimento. Fico procurando uma outra até ver, claro, um outro motorista bem jovem e sem restrições físicas, utilizar qualquer uma sem nenhum pudor.
Não consigo passar no farol vermelho, andar em alta velocidade, fingir que não vi a pessoa que ficaria na minha frente na fila, ou que não vi o troco a mais.
São requintes de conduta que me deixam muitas das vezes com raiva de ser assim, porque sou taxada de boba e até pretensa soberbamente santa.
Já estive em outras situações aonde pude provar isto de forma mais contundente e agi da mesma boba forma. Sem nenhuma vantagem, muito pelo contrário.
Minha terapeuta me ouve falar em tom indignado: - Não consigo, não consigo.
E ainda pago o desabafo.
Uma sensação de estar só. Muitas vezes. Ficar só. Muitas vezes. Outras vezes raiva.
Por isso eu sei que toda a moralização no Brasil deve começar por nós e não por eles. Afinal nós somos eles eleitos.
A moralização deve causar raiva. Raiva e indignação que nos leve a questionar: - Se faço certo porque deveria tolerar o errado, o abuso??
Afinal, ladrão que rouba de ladrão tem cem anos de perdão...mas continua sendo ladrão e vai ser até morrer.
Não dá pra justificar, como já ouvi muitas vezes: - Ah, pra quê fazer tudo certinho se eles roubam?
Pra quê? Pra mim é por quê.
E não me venham com esta estorinha de Robin Wood (já chega o maldito complexo de Cinderela), afinal, Robin Wood não ficava com fazendas, nem com empresas de telefonia compradas com os troquinhos do que sobrava dos ricos.
Tenho dito!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

No princípio era O Verbo

Bom, administrativamente falando, é sempre aconselhável planejar e definir metas. Planejamento orçamentário anual, mensal, diário, projetado, imaginado, alçado, enfim, as empresas, governos, pessoas, colocam tudo no papel, os orçamentos, budgets ou as chamadas resoluções de Ano Novo.

Tão importante o planejamento que o próprio Deus instituiu isso, então, daqui a alguns dias será Natal, mas na Bíblia, no livro de João, tudo já estava planejado. O futuro, o presente o passado. A vinda de Jesus já estava programada. Tudo sob o controle do Todo Poderoso. Exatamente como deve ser. Aliás, tudo o que não podemos controlar.

Quer ver?
Então leia o que João escreveu:
Ah, só pra elucidar e fazer sentido para os que nunca se apoderaram desse presente do Pai, vou linkar algumas coisas que aprendi:

No princípio era o Verbo.
Palavra = Verbo = Jesus
Bíblia = Palavra = Jesus
Trindade = Pai + Filho + Espírito Santo
Deus "disse": Haja a luz! e assim todo o resto em gênesis.
Também disse Deus: - Façamos o homem.
Façamos???? Ele e quem? Ele e Jesus e o Espírito Santo.
No princípio também estava Jesus.

Ah, pra que Deus precisaria falar? Pra nos mostrar o poder da palavra proferida, escrita. Poder maior na boca dele. Mas na nossa...pode nos levar ao céu ou ao inferno.

Isso é lindo demais! O cordeiro de Deus que veio tirar o pecado do mundo.
Nasceu e morreu por e para nós! Pela graça! É de graça! Não precisamos pagar com sacrifícios ou holocaustos! Ele é o cordeiro do sacrifício!
O Santo! O único Santo sem pecado.

Livro de João, veja:

1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio com Deus.
3 Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez.
4 A vida estava nele e a vida era a luz dos homens.
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela.
6 Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João.
7 Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele.
8 Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz,
9 a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem.
10 O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu.
11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
15 João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim.
16 Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.
17 Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.

Entendeu?
Antes tínhamos a Lei agora temos também a Graça!
Viva Jesus!!!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Deveríamos ser Heróis?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.

Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível" .

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.

Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.

Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim.

-E Beethoven ?

- Como? - o encara o diretor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?

Silêncio.....

O funcionário fala então:

- Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? etc...

Todos esses talentos marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa.

Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar seus 'erros/ deficiências' .

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico ...

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador , ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder/ técnico, que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados . . . apenas peças.

Nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:... . Ninguém ... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... com toda certeza ninguém te substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é..., e outras..., que vão te odiar pelo mesmo motivo..., acostume-se a isso..., com muita paz de espírito. ..".

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Meus comentários:

(Uma vez em uma empresa, ao treinar pessoas com perfil centralizador, usei a seguinte frase: "Um bom colaborador não é o insubstituível mas sim o difícil de se substituir" e após ler este texto, acredito ter lapidado ainda mais este conceito)

Interessante ver como, ao gerir um negócio e as pessoas que nele trabalham, temos que ter a sensibilidade para observar atitudes que variam das heróicas, passando pelas centralizadoras, terminando com as desleixadas e ter sabedoria para lidar com todas elas. Todas são igualmente tóxicas para a empresa e sempre fruto da gestão e posso dizer porque penso isso, porque acredito que cada colaborador responde de uma forma a uma determinada filosofia de gestão, ou seja, não podemos massificar isso, tratando todas as pessoas de forma igual.
Porém hoje, vou falar sobre o que desencadeia especificamente as atitudes heróicas:

O texto acima desmistifica mais uma das frases feitas, manipuladoras pelo efeito coibitivo e abusivo nos meios administrativos, principalmente nos altos escalões do "poder", onde muitos fazem uso dela para camuflarem a sua própria e humana mediocridade em algumas áreas, afinal, tudo não seremos ou teremos.

Aliás, é o cúmulo isso ainda ser dito, quando fica cada vez mais nítida a necessidade de se gerir com cuidado também, além do capital, o capital intelectual nas empresas, inclusive o balanço social quantifica isso.

"Dinheiro não leva desaforo"...nessa frase acredito ainda mais hoje, porque "o dinheiro" é também representado, além da matéria prima e dos produtos nos estoques, pelos chamados membros da equipe, no caso, o tal do substituível.

Afinal, no mundo capitalista, para a justiça geral e bem da nação, cada parte deve valorizar o que tem: a empresa, o seu valor monetário enquanto empregador, e o colaborador, seu recurso interno e força de trabalho.

Se uma empresa precisa de heróis, com certeza tem algo fora de foco ou na concepção, ou no objeto, ou na gestão, ou na operação, algo que somente quem tem poder de decisão, ou seja, o alto escalão, pode mudar.
O problema é quando estas pessoas, ao invés de fazerem a sua parte ou para obter resultados imediatos, acabam querendo arrancar a forceps o ilusório heroísmo de seres humanos como eles.

É bom para refletir!

Vamos ter a humildade de nos valorizar pelo que somos e tão somente!

(Desmistificando também a suposta contrariedade entre os conceitos de humildade e valorização!)

Assim como não tem almoço grátis os heróis também não existem!

sexta-feira, 30 de abril de 2010


Maldita Árvore!

Sempre achei que Deus tivesse nos criado para a liberdade, haja vista a infinidade de alimentos que o nosso organismo consegue processar, o tamanho do planeta, a variedade de temperaturas que suportamos e a incrível capacidade de adaptação aos períodos difíceis, fáceis, medianos.
Mas, de todos estes, o que mais me preocupa são os medianos, porque são eles que, com seus ares de oásis, permanecendo por muito tempo em nossas vidas nos levam a mediocridade, intoxicando o nosso mundo dual.
Tendo esta consciência, agradeço hoje tanto aos meus percalços e momentos que acreditei não suportar, mas que me permitiram ir além dos meus limites e conhecer algo maior, quanto aos momentos de extrema felicidade onde reconheci, não a minha grandeza por hoje saber ser incapaz de sozinha produzir tais momentos mas, algo maior. Importantíssimo conhecer algo maior. Aliás, mais do que conhecer, sentir, constatar a grandeza ao perceber a impossibilidade de dimensionar, apesar da minha onipotência, que hoje, após vários últimos eventos, considero reconhecidamente vencida.
Aquele que está além de mim, me convida a deslocar o olhar do meu próprio umbigo, das minhas lembranças, das minhas certezas, das certezas de outros que acabei adotando como minhas, e até do que me fez caminhar pelo mesmo velho roteiro do valoroso mapa que me trouxe até aqui.
O que está além de mim, remexe a seu bem querer nos degraus que diligentemente aprendi a não pular e me devolve os degraus que quis suprimir porque foram exatamente os que me levaram aos percalços citados acima.
O que está além de mim, me convida a pensar sobre o que é bom e o que é ruim, mas me convida a relativizar, nas coisas que não alcanço, indo além e questionando se o que é bom agora, será bom no futuro, e ainda, se é bom mesmo ou será somente para mim.
Sobre o que acho ruim, começo a pensar: se o que é bom pode ser ruim, então o que é ruim também pode ser bom, pra mim ou pra você, e qual será o momento em que tudo isto se transforma? O bom é sempre bem e o ruim é sempre mal, ou nem tanto assim?
Respostas sempre relativas. Ai! Porque quisemos experimentar do fruto? Quanta soberba supor poder julgar.
Canso-me, fico exausta, fraca mesmo, então volto-me para as essências, preciso de um porto seguro. Ah...são os arquétipos! Não tem como errar.... Amor de mãe, maravilhoso, mas se demais, sufocante. Dinheiro, se demais, escravizante, se de menos, fico às vezes sem saber de quem é o valor. Amor, se de menos, árido, se demais causticante. Sabedoria, sempre aquém do que precisaria para ser completamente feliz.
O que seria essencialmente bom então? Já sei! Já sei! O equilíbrio em todas as coisas, a chamada moderação, o mediano, não a moda ou a média.
Mas como experimentar isto neste mundo dual? Mundo onde sempre é preciso ter ido para voltar, a picos de emoção, viajando por entre arrepios e frios estomacais, agarrados ao pêndulo das experiências extremadas.
Maldita arvore!
Ele estava certo. Então, apesar de mim, descanso e agradeço todo o cuidado. Não preciso me preocupar. Ele enviou Alguém pra me salvar de mim e pude ser novamente livre!

domingo, 25 de abril de 2010


Olá! Essa é primeira vez que escrevo no nosso blog e....me sinto escrevendo o prefácio do meu primeiro livro! Prefácio um pouco longo eu diria, mas é que acreditem, tenho muito a dizer.
Muito bom!! Espero que seja bom pra você também, ...rs.
Veja a figurinha acima e comprove minhas teorias abaixo.
Veja porque, foi acreditando na lógica e na organização como únicas formas de concepção, preservação da vida biológica, financeira e forma de crescimento, comecei a acreditar no Deus que acredito hoje e na sua autoria do Universo.
Olha, não que eu, soberbamente ache que o que já vi nesta vida, seja algo inusitado pra você, mas o meu ângulo de visão (será sempre meu e único porque somos milagrosamente únicos, graças a Deus !!!) pode te ajudar com o seu e, vice-versa...claro.

Neste primeiro contato quero chamar a sua atenção para esta palavrinha mágica: "organização", e alguns "sábios" ainda dizem que o mundo se originou do caos...Bom para me convercerem disso, teriam que me convencer de que existe inteligencia no caos. Existiria inteligência no caos??? Não. Definitivamente não, e se me dissessem que a proposta da inteligencia do caos é deixar tudo bagunçado, sinceramente, pelas consequencias da bagunça, não seria inteligente pra mim. Talvez o caos tenha sido usado por uma inteligencia maior, isso sim! Sabe quando o pintor joga todas aquelas tintas na tela, a nosso ver desordenadamente e resulta naquele quadro maravilhoso? Então...porque a meu ver, o caos, pura e simplesmente, nega a inteligencia e, de verdade, insiste o tempo todo em se instalar em nosso meio, mas, felizmente, temos uma ação contrária inteligente, o que eu chamo de Deus verdadeiro, felizmente incomitante, que insiste em organizar.
Gente, eu, que nasci com este dom e estou acostumada a organizar coisas, situações, pessoas, tarefas, sei que, se não houvesse o senso de organização em algum lugar dentro de mim e portanto no universo, seria impossível organizar a vida de alguns chefes e empresas aonde estive.
Inclusive pude perceber o quanto similarmente as suas confusões emocionais e cerebrais se estabelecem em seus ambientes, mas isso é um assunto mais aprofundado, pra um próximo papo. Claro que não farei fofocas profissionais, mas talvez fale por parábolas, rs.
Bom, hoje é domingo e você provavelmente irá almoçar em breve e será uma daquelas típicas refeições de domingo e irá, se Deus quiser, usufruir de parte da sua organização biológica que inclue todos aqueles complexos processos que, organizadamente, vão fazer a sua digestão.
Bom né! Eu diria maravilhoso!!
Um daqueles milagres ignorados do nosso dia-a-dia.
Inclusive, para percebermos o quanto isto é bom (depois que comemos o fruto da arvore, só percebemos o bom quando comparamos ao ruim), vou ilustrar o oposto: o câncer é o crescimento desorganizado de células no organismo, ou seja, amigo do caos.
Aliás, organização vem de organismo ou seria ao contrário?
Por isso então teríamos as organizações empresariais?
Ótimo tudo organizado então!!! Amo isso!!!
Ah...hoje inclusive, você, por ser o sétimo dia (como Deus na Bíblia), deverá descansar organizacionalmente de alguns dos milhões de processos fisiológicos, mecânicos, neurológicos e sensitivos, por não estar trabalhando e sim, talvez, babando no seu sofá....
Muitos abraços e muito descanso pra você hoje!!!
Deus sempre com você!