Alguns homens, ou a maioria dos que estavam muito pouco preocupados com o reflexo social da sua autoimagem, como Einstein com a sua longa língua irreverente e seus cabelos indomáveis, ou como o apóstolo Paulo, que abandonou seus privilégios para pregar humildemente o evangelho de Jesus, tornando-se ex-romano, ex-judeu, ou ainda Gandhi, com seu vestuário usado em todo e qualquer ambiente, até nos monásticos, estilo alfa-ômega ou fraldão-senil (senil pelo acessório, um cajado tipo bengala) enfim, foram homens assim que cumpriram suas missões de maneira mais que honrosa.
Observando estas histórias, concluo que todos nós, mas todos mesmo, temos dons e aptidões únicos, e muitas vezes somos levados à um acanhamento social em uma tentativa de acobertar diferenças ou impor fórmulas de bem-ser.
Inclusive, valorizar o que temos de diferente e único é a melhor forma de viver esta vida, porque podemos nos apaixonar por nós mesmos e pela motivação de podermos contribuir com o “próximo”, suprindo-o com as nossas diferenças, as sua necessidades, sejam sociais, físicas, psicológicas ou humanísticas, e seja o próximo de que camada for (amor ágape).
É dando que se recebe, por isso acredito que a troca é o melhor que poderemos fazer nesta vida, (além de comer, beber e fazer sexo com os parceiros amados, claro).
Inclusive essa contribuição por sua exclusividade pode nos trazer, além da gratidão humana, fartamente, o verdadeiro pão de cada dia, porque lembrem-se, nem só de pão viverá o homem....inclusive uma viagem à costa Amalfitana com seus abençoados 60 km seja sempre muito bem-vinda.
Am I wrong? Revista Caras, Forbes, i pads, i pods e note books definitivamente não são ruins mas deveriam vir bem depois na lista da satisfação pessoal.
Tenham um bom dia ou boa noite!!
